segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Desculpas

Ele há situações que nos deixam cada vez mais pasmados, ou não? Depende se andamos com atenção ao que se passa em torno de nós, ou se estamos total e completamente distraídos e quem sabe até alheados da vida em nosso torno.
Para que não tem estado no país, ou que ande mesmo muito distraído, ou até para aqueles que desistiram de ver os noticiários na TV, no início desta semana houve mais um acidente de viação. Sim, e qual é a novidade, isso acontece diariamente, poderão perguntar? Não é novidade, infelizmente, a diferença é o número de vítimas registadas, que é bem maior do que estamos habituados. De mencionar o pronto socorro às vítimas e apoio pelas entidades competentes. Imaginem o que poderia ter acontecido se também tivessem fechado os serviços de urgência de Castelo Branco?
Mas o que me deixou estupefacta foi o que se seguiu. Como não poderia deixar de ser os políticos tinham que meter o bedelho, até porque há que saber tirar dividendos da desgraça dos outros. Assim lá apareceu o ministro da saúde (acho que não me estou a enganar, garantidamente um ministro qualquer), e qual foi o discurso? Temos que prevenir. Isso até em concordo, se for preciso estar na linha da frente não me importo. Mas o que me deixou de “cara ao lado“ foi ouvir o homem a dizer que para tal vão investir não sei quantos milhões de euros (tenho a certeza que eram milhões, o número exacto não me recordo) em radares. Sim, está bem escrito, não, não é alucinação, quem me dera que fosse! A prevenção deste governo, Estado, melhor dos políticos, é comprar radares para controlo de velocidade. Não importa saber quais são as causas dos acidentes, avaliar o que de facto se pode fazer para efectivamente diminuir os números relativos à sinistralidade rodoviária em Portugal. Verificar se os troços rodoviários estão bem “desenhados”, qual o estado de conservação das vias, se a sinalização vertical ou horizontal é a mais correcta, que campanhas de sensibilização podem ser realizadas, como “educar” os nossos condutores e não condutores. Não, pra quê? Vamos investir mesmo é nos radares, pois é uma fonte de receitas garantida. Em que é que isso previne os acidentes de viação? Essa pergunta não foi feita. Porquê? Sei lá, porque ninguém se lembrou (o que é grave), porque o jornalismo já não é o que era e o que implica exercitar o cérebro fica do lado de fora, ou então sofreu com os cortes na liberdade de expressão que cada vez mais se verificam neste país.
Podem dizer, lá está ela outra vez no corte, mas é isto mesmo que penso e é para isto que servem os blogs, para escrever o que pensamos e sentimos. Aquilo que sinto é um cada vez maior desprezo pelo que vai acontecendo neste país. Como posso ficar indiferente, se cada vez mais, sinto que estamos a caminhar para o abismo. Acham que não? As escolas fecham, as maternidades fecham, serviços médicos fecham, a regionalização que os portugueses rejeitaram está a ser implementada, os impostos continuam a aumentar, valores culturais perdem-se, o monólogo é palavra de ordem, isto tudo é o quê, imaginação minha? Estarei a ter um pesadelo e ainda ninguém teve coragem de me acordar?

Voluntários

Agora um pequeno momento dedicado aos meus meninos e meninas. E quem são eles? São voluntários. É trabalho está certo, mas é também enriquecimento pessoal. Quando recebo tenho que estar numa constante adaptação, o que nem sempre é fácil, afinal estamos a falar de culturas diferentes. Mas existe a outra faceta, que é o envio de pessoal para o estrangeiro de fora :)
Aqui tenho tido a oportunidade de conhecer mais uns jovens que são fantásticos. É certo que têm de me aturar, e consigo ser uma boa melga, mas tem sido simplesmente uma delícia trabalhar com esta juventude. Este trabalho permite-me não só conhecer novas pessoas, como também a perceber as diferenças de gerações e acreditem que elas existem e são cada vez maiores. Mas também há constantes, uma delas é o espírito aventureiro que perdura nesta gente lusa. Os meus meninos e meninas são aventureiros, gostam de experimentar, explorar e não têm medo de partir em direcção ao desconhecido. Assim, nascem grandes aventuras, extraordinárias experiências, que não se coíbem de partilhar com quem queira passear os olhos pelos seus blogs.
Minha juventude, continuai a viver ao máximo estas experiências com um sorriso nos lábios e a partilhar connosco esses momentos :)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

domingo, 14 de outubro de 2007

Autoclismos

Após o desafio respondido, aqui vai uma coisa que tenho reparado, sem me ter manifestado, mas agora chega ao fim o período de silêncio.
Sim, vou falar de autoclismos!!! Estranho? Ai sim?? Então experimentem ir a casas de banho públicas! Acredito que já todos tenham passado por uma casa de banho pública, pelo menos uma vez na vida. A realidade das casas de banho masculinas não conheço, mas das femininas já tenho mais conhecimentos, vá-se lá perceber porquê. Então o que se passou? Para além das pessoas serem porcas até dizer basta? E se estamos a falar de casas de banho femininas…. Ontem irritei-me solenemente. Por uma questão de necessidade fisiológica dirigi-me a uma casa de banho pública, que estava a ser limpa pela senhora da limpeza. Pra não variar as casas de banho estavam todas ocupadas. Aguardei e quando lá vagou uma fui fazer o que tinha a fazer. Qual não é o meu espanto quando vejo que a senhora que tinha acabado de sair não tinha puxado o autoclismo e tinha enchido a sanita de papel. Será ignorância, será imundice, será estupidez natural, ou simplesmente são tão burras que não conseguem perceber qual o sistema de descarga de água e serem tão curtas de vista que não encontram o caixote do lixo?? Porra, vão ser porcas lá à merda!!! Custa assim tanto carregar num botão para que a água corra?? Porcas da merda! Depois queixam-se que os homens mijam tudo! Eles até podem mijar, mas pelo menos sabem puxar o autoclismo. As senhoras com a mania das limpezas saem de casa e dá-lhes uma diarreia cerebral. Sim porque puxar o autoclismo parece cada vez mais uma tarefa dantesca. Portanto madames, quando decidirem ir a uma casa de banho público, lembrem-se que outras mulheres têm as mesmas necessidades e que vão utilizar o mesmo espaço, pelo que tentem ter um comportamento mais digno, principalmente sabendo os riscos que se correm e o estado de degradação do nosso sistema de saúde. As sanitas têm vários sistemas: botão para descargas controladas de água, uma alavanca, um botão no chão, etc. Se não percebem, percam 2 minutos, procurem e puxem a merda do autoclismo! Não é porque a senhora da limpeza está nas redondezas que se vão comportar como porcas até porque a senhora da limpeza não vai a correr ver se a madame puxou o autoclismo, ou pôs o papel higiénico dentro do balde. Sim porque essa é outra. Quando não existe caixote do lixo compreende-se que metam na sanita, agora quando existe, qual é a dificuldade de levantar a tampa? Os caixotes de lixo ou têm sistema para a levantar ou então nem sequer têm tampa, portanto usem-nos e não ponham na sanita, ou pior ainda, no chão.
Respeitem as pessoas que mantêm o espaço limpo, mas acima de tudo respeitem as outras pessoas que utilizam o espaço. Pode ser que um dia seja a vossa vez de deparar com a badalhoquice das outras e certamente não irão gostar.

Desafios da blogosfera :)

Não sei como, nem onde iniciou!! Isso também não é muito relevante, o que interessa, é que após ler o blog da minha querida voluntária Miss Lee, decidi aceder e responder ao desafio lançado na blogosfera.
Para quem quiser fica também lançado o repto, acreditem que se vão divertir:)
Assim aqui vai :)
Eu quero: tanta, mas tanta coisa! Querem que comece por ordem alfabética?
Eu tenho: que tirar umas férias antes de ficar completamente xoné!
Eu acho: que às vezes era melhor ficar calada, mas não consigo :(
Eu odeio: a traição e a cobardia
Eu sinto: muita coisa, afinal tou viva e ainda bem caraças!
Eu escuto: música em altos berros, mas quando me berram deixo de ouvir
Eu cheiro: hoje a gel de banho de amora, amanhã talvez a Dali (tem dias!)
Eu procuro: mas alguém sabe mesmo, mesmo, mesmo o que procura? Se sim, agradeço umas orientações!
Eu arrependo-me: de algumas coisas que fiz e de outras que deveria ter feito. Por exemplo? Quando me apetecer conto, lá assim, qualquer coisa como no dia do regresso de D. Sebastião…
Eu amo: as coisas simples. Para quê complicar?!
Eu sinto dor: perante a crueldade da sociedade actual
Eu sinto a falta: de um carinho verdadeiro, de uma viagem alucinada com o ppl, de silêncio…
Eu importo-me: muitas vezes com merdas sem jeito nenhum
Eu sempre gostei de: não fazer puto, dos fins-de-semana, de ter liberdade de expressão, de tanta coisa que se continuar nunca mais daqui vou sair
Eu não fico: satisfeita com nada!
Eu acredito: em muitos conceitos que estão a cair em desuso, coisas da modernidade!
Eu danço: com o meu próprio ritmo, às vezes pareço uma maluquinha…
Eu canto: Que nem um rouxinol com uma gripe descomunal
Eu choro: cada vez menos com a realidade, cada vez mais com a estupidez da ficção
Eu falho: muitas vezes …. fico tããããããããoooo danada!
Eu luto: por me manter minimamente sã, nesta louca realidade, mas às vezes dá vontade de desistir
Eu escrevo: o que me dá na real gana, quando não me dá uma de preguicite (ultimamente tem sido uma constante)
Eu ganho: uns trocos de vez em quando, quando a avó se lembra que é Natal, obrigada vó :)
Eu perco: as estribeiras com alguma facilidade, é o que dá ser impulsiva e esquecer-me que tenho de comportar-me como a adulta que por pressuposto sou (isto diz a sociedade, não eu. Sinceramente, adulta?!!!!!)
Eu nunca: ganhei o Euromilhões! Agora a sério, há muita coisa que gostaria de fazer e nunca fiz, mais uma vez a lista seria enorme, fica o pensamento.
Eu confundo-me: com algumas coisas, depende do ponto de vista (grossa ou não)!
Eu estou: sentada
Eu fico feliz: quando tenho as pessoas de quem mais gosto à minha volta, quando chega o Verão e no Inverno quando chego a casa e fico em frente da lareira a fazer ronha. São as pequenas coisas, as mais simples que me deixam feliz.
Eu tenho esperança: que um dia os políticos nos desamparem a loja indo pró espaço. Desculpem, muito óbvio? Ó pá a da paz e amor é cliché das misses, não quero que fiquem sem discurso, portanto, tenho esperança que a esperança nunca desapareça!... E que pelo caminho ganhe o Euromilhões:P
Eu preciso: de muito carinho, sim ando carente como o raio, preciso que me façam rir, de descanso e dos meus amigos e famelga sempre por perto. Uma conta bancária com mais uns trocos (tipo milhões) também dava jeito.
Eu deveria: eu sei lá!!! Há tanta coisa que deveria fazer!! Olha, vai-se fazendo com calma o que se pode e o que se consegue com aquilo que se tem!
Eu não gosto: que me lixem a cabeça. Mas se falarmos de gastronomia eu não gosto mesmo é de ficar com fome (lamento mas não frequento restaurante tipo haute couture mas prá comida, sinceramente, aquilo não dá nem pra encher o buraco de um dente!)
Eu sou: fiel à família, aos meus princípios, aos verdadeiros amigos, sou o que os outros foram ajudando a construir ou destruir e quando bebo consigo ser mais melga do que o costume, o que é uma chatice!

sábado, 29 de setembro de 2007

Cumplicidades

Após a inspiração para o primeiro post, fiquei perdida. Afinal sobre o que queria eu escrever? Era certamente algo importante, ou de relevância suficiente para ser colocado aqui, mas por qualquer motivo, apagou-se, pelo menos a parte da inspiração.
Momentos conturbados é aquilo que estou a viver e de repente só me lembro de vários provérbios, ditados populares, qualquer coisa tipo: Não há fome que não dê em fartura; quem tudo quer tudo perde; e coisas assim do género. Muito elucidativo não?
Isto porquê? Não sei, pelo que vou ter de aguardar que a inspiração regresse de férias e depois poderei então explanar sobre o sentido da cumplicidade e como isso nos permite fazer loucuras ou sentirmo-nos bem com alguém ou com alguma situação.
Neste momento estou a atravessar um verdadeiro momento de preguicite e como tal trouxe o meu amiguinho, eh eh

Râguebi

Já lá vai algum tempo!! Quem me conhece sabe que isto é normal, ou estou numa de escrever, ou então é uma pasmaceira que só visto e até me esqueço de fazê-lo. Infelizmente ainda não se inventou um mecanismo que passe automaticamente os nossos monólogos para papel ou para qualquer outro meio como o computador.
Hoje espero escrever 2 posts. Porquê 2? Porque quero separar os assuntos de forma clara, quero dar a devida importância ao primeiro tema: a Selecção de Râguebi de Portugal.
Não sei como será daqui para a frente, uma vez que em Portugal não se pode falar de uma tradição de râguebi. Aliás, sempre foi considerado um desporto para quem tinhas posses, mas uma coisa é certa, fizeram história e isso é motivo para se destacar o jogo. Não estamos a falar de tipos que fazem disto a sua vida, estamos a falar de amadores. O que significa isto? Cada um tem a sua profissão ou ainda é estudante e digamos que nos seus tempos livres praticam um desporto que se chama râguebi. Se calhar dizer tempos livres será um pouco desonroso, porque o râguebi é um desporto muito exigente e como qualquer desporto exige tempo. Mas a questão é que, num momento em que só se vê o futebol como desporto, estes moços mostraram ao mundo, mas acima de tudo a Portugal, que quem corre por gosto não cansa. Em detrimento de alguns momentos com as suas famílias de alguma maior estabilidade profissional eles apostam neste desporto e são tão somente amadores. Não é nenhum desprezo, muito pelo contrário, é sim motivo de orgulho e muito. Não é porque são portugueses e chegaram a um campeonato mundial pela primeira vez. É porque são portugueses, são desportistas amadores, logo com parcos recursos financeiros (em termos de apoios, pois vai quase tudo para o futebol) e conseguiram a proeza MUNDIAL de serem a primeira equipa amadora de SEMPRE a participar numa fase final de um campeonato mundial da modalidade. Depois, claro, ainda tiveram a honra de jogar com os melhores (minha opinião pessoal) os All Blacks da Nova Zelândia.
Os resultados são secundários, a prestação essa é que conta, até porque ficaram conhecidos pela garra e pela simpatia que distribuíram por todos :)
Quando chegaram, muitos foram aqueles que os foram receber ao aeroporto, neste momento o tempo dirá o que vai acontecer. Será que vão obter mais apoios para a modalidade, vão ganhar condições, dignas desse nome para praticar a modalidade, ou vai simplesmente tudo cair no esquecimento. Infelizmente a memória da sociedade actual sofre de um problema, é muito curtinha.
Para não deixar cair no esquecimento, aqui ficam alguns momentos. A estreia de Portugal no mundial de râguebi 2007 contra a Escócia, e depois os momentos frente à Nova Zelândia.
Como tenho preguiça, ficam os links retirados do youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=Oi0l3bx3gOc (Hino no jogo Portugal- Escócia)
http://www.youtube.com/watch?v=M5UzydITL20 (Hinos + Haka Portugal- Nova Zelândia- 15/09/2007)
http://www.youtube.com/watch?v=zGZA9wrvf2Q&mode=related&search= (Haka)
http://www.youtube.com/watch?v=BWYNTcTjVwQ&mode=related&search= (Haka)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O que às vezes apetece fazer

Atletismo

Hoje só uma pequena nota. Estão a decorrer em Osaka, Japão os mundiais de atletismo.
Para quem pensa que apenas sigo ou gosto de futebol, engana-se redondamente!!! Acompanho outros desportos e hoje, não podia deixar passar em branco a conquista de ontem do jovem Nelson Évora que conquistou a primeira medalha de ouro para Portugal, nestes campeonatos e ainda para mais numa modalidade tão pouco comum, como é o triplo salto.
Da minha parte os parabéns, haja alguém capaz de elevar bem alto o nome de Portugal :)

Aqui fica uma foto retirada do “Público” online, que, como eu, não quis deixar passar em branco este momento tão importante para ao atletismo em Portugal.

domingo, 26 de agosto de 2007

Os Bombeiros

Ele há dias que mais nem valia um gajo levantar o cu da cama. Mas como de vez em quando até sou boa pessoa e gosto de ajudar, lá fiz o favor de assegurar o serviço de uma colega. Acontece que tou em dia macho e em tudo o que faço só sai asneira. Pronto não é muito grave, segundo os colegas, mas quem me conhece sabe que não gosto de falhar e foram erros que para mim eram escusados, até porque são coisas que já tinha feito. O que está a acontecer hoje deve ser para compensar o dia de ontem que foi calminho e de certa forma muito divertido :)
Aproveitei que passei a semana inspirada e comecei por fazer um tiramisú. Como também cumpro as promessas que faço, mesmo que sejam malucas, aproveitei e trouxe um livro especial: Kamasutra.
Engraçado como as coisas acontecem :)
Como temos aqui um nino de 16 anitos que, como é próprio da idade, diz que sabe muito, decidimos ver o que de facto ele sabia. Foi engraçada a brincadeira. Como é óbvio o miúdo não sabia muito ou nada sobre o assunto, outros não sabiam onde se haviam de enfiar, porque algumas das posições foram lidas a alta voz e houve também a agradável surpresa de se falar do porquê do Kamasutra e de como algumas posições são, digamos que, um pouco difíceis de concretizar. Por isso mesmo existe imaginação e capacidade de adaptação, algo em os humanos são muito bons, principalmente os do sexo masculino. Quando o assunto é sexo é vê-los a magicar, eh, eh.
E pronto, assim se passou um dia, cheio de risadas e brincadeiras, tudo obviamente dentro das boas normas de respeito.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

terça-feira, 7 de agosto de 2007

O fenomenal regresso

O primeiro momento do dia de ontem foi este:


Depois caiu-me mesmo em cima e continua na mesma posição...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

2 Agosto

Estes últimos dias têm sido tão estranhos, que quase não me reconheço. Cada vez mais pareço uma rapariga!!! Não que isso seja um defeito, mas sinceramente não estou muito habituada a estas tretas da sensibilidade e de estar constantemente com a lágrima no canto do olho. Por tudo e por nada, começo a chorar. Será por estar há tanto tempo sozinha?? Será por simplesmente ser miúda e isso fazer parte do sistema nervoso de se ser rapariga. Porque estarei tão vulnerável? Porque me apetece fugir daqui? Porque me corre tudo ao contrário?
É que nem me apetece falar contra o sistema e sobre a merda que estamos a viver neste país, onde aparentemente temos liberdade de expressão, mas por tudo e por nada nos dizem que afinal não é bem assim, que não é verdade e que temos basicamente de ter cuidado com o que dizemos!!!! Isto é de um estado de direito??? E pronto, acabo por me perder nos meus pensamentos vazios e nem nisto me apetece falar.
Pela primeira vez esta semana consegui ir ver o pôr-do-sol, do início até ao fim. Estava uma ventania desgraçada, mas soube tão bem estar ali aquele bom pedaço de tempo (quem estava a contar os minutos??), a levar com o vento na cara, acompanhado de algumas gotículas vindas do mar quando as ondas se esbatiam contra as rochas. Foi revigorante, mas acima de tudo soube bem estar ali a curtir um momento, que ocorre diariamente, mas que com a correria o perdemos vezes sem conta. Ali estava eu a apanhar com o vento, com a maresia e a observar a passarada que regressava aos ninhos, no final de um dia de pesca e de voos rasantes :)
Muitos diriam: “Ganda maluca”, no sentido do gozo, obviamente, afinal o que tem isso de tão espectacular??? Se perdessem menos tempo preocupados com uma série de merdas efémeras e curtissem as que se repetem, sem serem de modo algum iguais, talvez percebessem.
Já tou com os neurónios a fritar, vou ficar mesmo por aqui.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

domingo, 29 de julho de 2007

Estado natural

Neste momento:


Amanhã de manhã....

Sensações

Nestes últimos tempos, tenho tido vontade de escrever,mas ao mesmo tempo, tenho sofrido de uma preguicite aguda, que não me permite colocar on os meus pensamentos. Não que os mesmos estejam a ser muito luminosos e sorridentes, mas provavelmente teria sido um bom escape para este atrofiamento de sensações, que parece me vão esborrachar tal qual a uma mosca chata.
Mas adiante, tem sido estranho e quase parece que estou a entrar em paranóia. Sinceramente não é pra menos. Estamos em pleno verão, o raio das hormonas andam completamente malucas e não parece existir um porto seguro à vista. Como se não chegasse, aquela puta sensação de que só olham pra uma pessoa como um lenço que se usa e logo a seguir deita-se fora, ou, na melhor das hipóteses até se pode usar mais uma vez, e chega, porque depois deixa de ter graça e pode soar a compromisso o que não é de todo desejável.
Dá pra ver o desespero não dá? Depois uma pessoa acaba sempre por perguntar se tem algum defeito e qual será, mas a resposta é ssempre: não há nada de errado. Apenas gosto de ti como amiga.
Olha jovem e eu gostava mesmo era de te saltar prá espinha!!!!!
Então no que ficamos??? Se salta é porque é puta, se não salta não serve pra nada!!!! Ainda falam delas??!!!!!!!!
Arre gaita vá lá um gajo perceber esta gente :(

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Santo António

Hoje é dia de Santo António e não sei bem a que propósito, lembrei-me da “rivalidade” existente entre Pádua (Itália) e Lisboa. Só pela forma como nos referimos ao Santo, vê-se logo que os portugueses são um povo liberal, tolerante e que gosta de partilhar. Pelo contrário os italianos (lá em Pádua) nem podem ouvir dizer que o Santo nasceu em Portugal ou algo parecido, é discussão na certa!!! Quer dizer, os padres até aceitam, os fiéis é que quase nos saltam pra cima.
Tive oportunidade de estar em Pádua nesta altura de festejo do Santo António. Em Lisboa temos Santo António o casamenteiro, com uma festa linda, como a do casamento, logo seguido das marchas populares. Por incrível que pareça, muita festa e muita alegria, é desta forma que festejamos Santo António.
Em Pádua as coisas são diferentes. No dia 12 Junho faz-se um cortejo que pretende recriar os últimos momentos de vida do Santo. O cortejo acaba dentro da igreja da Arcella, local onde o Santo morreu. Como podem imaginar estamos a falar dos últimos momentos de vida de uma pessoa, logo temos um ambiente silencioso e de reflexão. No dia 13 de Junho, temos então algo parecido com as nossas celebrações. Digo parecido, porque por terras lusitanas (pelo menos na zona Centro) as festas em homenagens aos santos, são sempre acompanhadas de alguma alegria, como são exemplo o repenicar dos sinos aquando da procissão, o lançamento de foguetes, a participação das filarmónicas, seguido da parte mais pagã que é a festa, com o leilão das ofertas e o bailarico.
Em Pádua, as celebrações começam então no dia 13 com uma missa, depois sai a procissão, com a imagem do Santo e as Relíquias, que seguem um determinado percurso, até voltarem a entrar na Basílica do Santo, sempre bem guardadas pela Polícia. Tudo isto sem sinos, sem foguetes e com uma música quase fúnebre, perdoem-me lá isto, mas é mesmo soturno, pelo menos pra quem está habituado a esta alegria associada aos Santos populares.
O Santo António é de facto um Santo muito popular e atrai multidões, portanto imaginem uma cidade imensa, em que temos de ter muito cuidado pra não pisar os pés das pessoas que se acotovelam pra ver o Santo, que por aqueles lados traz uma flor branca, tipo lírio.
Só uma última curiosidade, por aqui, nós dizemos Santo António, mas quem for a Pádua e perguntar apenas pelo Santo, todos saberão que se está a falar do nosso Santo António :)

terça-feira, 12 de junho de 2007

Reflexões

Ultimamente tenho andado muito politiquice pra tudo quanto é sítio. Arre gaita lá prá rapariga!
Agora uma coisinha mais soft :)
Passei este fim-de-semana prolongado no Pedrógão e que coisinha mais relaxante. Precisava de me isolar um pouco, ficar “afastada” da realidade por alguns momentos, o que de facto consegui concretizar!!
Nada melhor do que estar num local onde, olhando para o lado esquerdo podemos ver o mar e para o lado direito temos ali o início de um pinhal. Estar ali e sentir a miscelânea de odores. O forte da maresia e o mais suave do pinhal e da terra quando acaba de chover :)
Podem chamar-me louca, se calhar até sou, mas gosto desta sensação de estar num pequeno local e ter tamanha diferença de habitats, afinal é o contraste terra/ água.
Como sou sortuda por ter oportunidade de viver num local tão idílico como este:)

O telejornal

Aí está o momento do dia que nos pode proporcionar matéria para escrever a rodos.
Este fim-de-semana passou uma reportagem que percorreu momentos passados há alguns anos atrás. Prova-nos este tipo de reportagem como a nossa memória está cada vez mais “selectiva”. A cadência de acontecimentos é tão rápida que acabamos por nos lembrar no momento, mas à medida que o tempo passa vamos esquecendo e ignorando alguns desses momentos, que fazem parte da nossa história recente. A reportagem era relativa à crise vidreira na Marinha Grande, situando-se a reportagem em questão há 13 anos atrás (1994) e recordou-me que de facto esta é uma localidade palco da indignação das pessoas. Esta foi uma terra de trabalhadores, de gente pobre que sempre tentou sobreviver perante as dificuldades apresentadas, foi também conhecida num passado recente como sendo um centro de resistência à política existente, foi a meados do século XX, vivia Portugal em pleno Estado Novo. Voltaram à rua em momento de verdadeira indignação e do mesmo modo que aconteceu durante o Estado Novo, voltaram a ser agredidos, não houve mortes, mas repressão como no passado. Tal repressão continua. Podemos viver naquilo que chamam uma democracia, mas sempre que alguém ousa efectivamente contestar o poder político, a resposta é uma força policial, a conhecida força de intervenção que tem como função calar a voz daqueles que escolhem quem está no poder. Irónico não é?
Mas não queria falar de política.
Aquilo que quero referir é a rapidez de informação, a não retenção da mesma, até porque, por vezes, aquilo com que nos deparamos não é uma verdadeira informação, não se baseia em factos, mas sim em especulação. Não digo que não temos jornalismo, felizmente temos, mas infelizmente, cada vez mais existe a especulação. Como posso afirmar tal? Basta verem como se conta o mesmo facto. Afinal é isso que é o jornalismo não, o relato de factos? Então porque informam de modo diferente o mesmo facto?
Por vezes pergunto-me se estamos realmente a ser informados. Quando se explora a dor dos outros isso é informação?

domingo, 10 de junho de 2007

Dia de Portugal

Mais uma data comemorativa neste país à beira mar plantado.
Como foi definido que este seria o dia de Portugal, não faço ideia, reconheço a minha ignorância e prometo que vou tentar descobrir o porquê da escolha. Que o dia de Portugal, ou também conhecido como dia de Camões é dia 10 e é o dia em que se comemora a nossa lusitanidade isso tenho a certeza de que é este dia.
Como tal, comemorações políticas, discursos, mais discursos e novos discursos. Todos os anos discursos. Dizem que devemos fazer assim, agir assado, construir, blá, blá blá!!! Será possível que sempre que entra a questão política nunca iremos passar da porcaria do blá, blá, blá?? Depois dizem que não andamos prá frete. Claro!!!! Seguimos apenas os exemplos que temos. Ninguém nos ensinou a agir de modo diferente. Pelo que, se aqueles que deveriam dar o exemplo, continuam a agir como se nada fosse com eles e aparecem todos os anos com as mesmas ideias, reciclando apenas as palavras (felizmente o português é uma língua riquíssima, mesmo não recorrendo a anglicismos e todos os “ismos” de que nos poderemos recordar). Mas não é da reciclagem que necessitamos!!! Precisamos de efectiva liderança, sem medos, sem cores políticas, sem interesses particulares. Precisamos de acção, de coragem política e efectiva.
Todos sabemos de flagelos como os milhões dispendidos na saúde. Será colocando em risco o futuro da juventude em Portugal, por exemplo com o fecho de maternidades, que vamos resolver esse problema? Não!! Será prevenindo.
Assim como a educação, é fechando escolas, obrigando as crianças com 6 anos a levantarem-se a horas proibitivas, a terem vida de adulto, quando deveriam apenas ser crianças que se resolve o problema? Não estaremos a contribuir para um aumento do abandono escolar ou para um insucesso ainda mais proeminente?
Porque se preocupam tanto com aspectos tão fúteis, quando há problemas na base que não estão resolvidos. Não digo que um aeroporto não seja importante, que uma ligação rápida a Espanha, não tenha a sua importância para o desenvolvimento do país, mas se nem sequer conseguimos diminuir o número de pessoas que abandonam a escola, se a taxa de natalidade continua a baixar, se o desemprego vai aumentado a cada dia que passa, assim como o buraco orçamental. Afinal estão à espera de quê?
Nós estamos à espera de acções concretas. Temos problemas reais, verdadeiros. Olhem para eles efectivamente e apresentem soluções realistas e igualmente verdadeiras para a solução dos mesmos. Temos esse direito, é para isso que se vota, não? Para nos tratarem como gente e não como carne para canhão, o meio mais fácil de fazê-los chegar ao pelouro para resolver os seus problemas pessoais.
Existe uma coisa chamada Constituição da República Portuguesa. Talvez seja já tempo de darem uma olhada nesse documento e se o fizerem com seriedade, pode ser que descubram qual é de facto o papel do político e finalmente Portugal comece a sair da cova que cavou debaixo de si, ao longo deste último século. Ou será que a intenção é passarmos a ser efectivamente mais uma província de Espanha?
Chega então de politiquices. Aquilo que eu gostaria era de ver este país a desenvolver e não a regredir, a definhar como tem feito nos últimos anos. Gostaria que a minoria de portugueses que governam este país, olhassem para os seus concidadãos com respeito e ouvissem aquilo que dizem, em vez de fazerem orelhas moucas e nos matassem aos poucos. Dizem que não temos espírito guerreiro? Ter temos, o que não temos é quem de facto se assuma como verdadeiro líder e nos leve ao topo, onde já estivemos.
Viva Portugal, viva os Portugueses :)

Florbela Espanca

Um momento de poesia neste blog. Já era tempo! A escolha recai sobre essa grande poetisa do séc. XX, Florbela Espanca. Não sei bem porquê mas achei alguma graça ao poema, que, apesar de ser dirigido às mulheres aplica-se também a eles, não pertencêssemos todos nós à mesma espécie. Já viram como, apesar de quase 100 terem decorrido sobre o momento em que foi escrito, nunca foi tão causticamente verdadeiro?

Verdades Cruéis

Acreditar em mulheres
É coisa que ninguém faz;
Tudo quanto amor constrói
A inconstância desfaz.

Hoje amam, amanhã ‘squecem,
Ora dores, ora alegrias;
E o seu eternamente
Dura sempre uns oito dias!...

sábado, 2 de junho de 2007

Parabéns!!!!!

Sei que sou muito distraída e não me consigo lembrar de toda a gente :(
Por isso peço perdão!
Mas hoje aqui vão os meus mais sinceros parabéns para a madrinha :)




Para quando a janta comemorativa??

Dia 27 de Maio- A Maçarica

Aos trinta muitos casam, outros preferem uma versão mais informal, à qual chamamos viver junto, outros têm filhos, eu decidi juntar-me aos Bombeiros Voluntários. Acreditem que é verdade!!! Sou maçarica :)
Não sei como vai correr, acreditem que alguns momentos me trazem uma sensação de medo, afinal é algo desconhecido e, para quem me conhece, este é de facto o início de uma nova, e espero longa, aventura.
Apesar da formação, melhor dizendo instrução, que nos tenta preparar para as situações que vamos encontrar no dia a dia, tenho consciência que uma coisa é a simulação de situações, outra é viver uma situação real, com vítimas verdadeiras, para quem cada minuto conta. Medos e expectativas, fazem parte de todo nós, eu não serei concerteza excepção e com o tempo aperfeiçoarei a técnica. Certamente correrá tudo bem:)
Gostava de deixar aqui uma ou outra imagem do dia em que passei efectivamente a ser Bombeira, mas vou ter que deixar-vos a chuchar no dedo, não levei fotógrafo :(

quinta-feira, 3 de maio de 2007

1 Maio

Mais uma comemoração!!
Dia 1 de Maio, o dia Internacional do Trabalhador. Como tal, não trabalhei :)
Contudo houve quem o fizesse!!! Não me estou a referir a coisas sérias, mas sim a tradições, que vão sofrendo alterações ao longo dos anos, perdendo um pouco a piada pois por vezes vai um pouco para lá daquilo que se poderia considerar razoável.
Pois é, lá na terrinha como estamos em dia de Trabalhador, na madrugada de dia 1 de Maio os mais novos trabalham e não é nada pouco. Juntam-se em grupos, esperam que as pessoas se vão deitar e é vê-los percorrer as ruas e as casas da aldeia, esperando que alguém se tenha esquecido da tradição. O que vão eles fazer, podem perguntar? Pois bem, vão à procura das alfaias agrícolas ou outras ferramentas de trabalho. Há quem não durma a noite toda para guardar o que é seu e por vezes lá se houve um tiro mandado para o ar, para assustar os rapazes e algumas raparigas, que elas também vão.
Assim, e após uma árdua noite de trabalho é ver o resultado final no Largo da Igreja. Há anos melhores e outros piores, mas garantidamente há sempre alguma coisa no Largo.
O que vamos nós encontrar?
Então, carros de vaca, charruas, vasos com flores, bancos de jardim, material de construção (este ano montaram 2 paredes de tijolo lá na rua), enfim, tudo o que apanharem pela frente.
Depois, a última fase, ou seja, arrumar tudo como se fosse a montra de uma loja, tudo tem o seu lugar, a sua posição e tem que ficar apresentável para a população. Há que ter brio naquilo que se faz, não é verdade?
Finalmente, é ver os respectivos proprietários a dizer impropérios, pois, para alguns, mais uma vez, são obrigados a ir buscar as coisas ao Largo.
Para alguns é aborrecido, mas até tem a sua piada:)
Assim se passa mais um dia do trabalhador:)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ontem foi um dia importante para alguns, para outros apenas mais um feriado.
No mundo algumas coisas aconteceram e recordei, pelo que me apetece escrever os tópicos para mais tarde recordar, que esta memória ( minha e a colectiva) já viu dias melhores.
Ontem foi a sepultar Boris Yeltsin, para quem acredita num mundo mais liberal e capitalista, ele foi uma lufada de ar fresco para a Rússia. Não haja dúvida que ele foi um bom estratega. A questão de gostar de beber vodka e dançar, era só um motivo para alegrar (ou não) as hostes.
Mais uma morte: 2 de Abril 2005, morreu o Papa João Paulo II. Este sim um verdadeiro líder. Impressionante como conseguiu um pouco de harmonia, ou de paz entre as diversas religiões. Não neguem, o homem era um poço de carisma e soube movimentar-se nestas esferas políticas, onde afinal acabamos todos enredados, mesmo sem querermos.
Zeca Afonso: a mística do 25 de Abril, poeta e cantor de intervenção. Marcou e contínua a marcar, embora as mais novas gerações já pouco saibam quem era e o que fazia. Viva o prazer de ler nas entrelinhas e não só, de ver a indignação, de ter coragem de gritar e chamar os bois pelos nomes (mesmo que de forma subtil). Pena continuarmos amordaçados. O poder ganhou força e agora a censura é outra, com outra força de "legitimidade" e mais cruel.
Selecção Nacional de Rugby: já está um pouco desactualizado mas acho que merece. Em Março de 2007 a selecção portuguesa de rugby garantiu, pela primeira vez na sua história, a presença no mundial da modalidade a realizar em França. Saliento o facto de estarmos a falar de uma equipa AMADORA, que vai estar jogar mano a mano com os profissionais de países conceituados na modalidade. Parabéns!!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25 de Abril

Mais um ano, mais uma comemoração de um dia considerado pelos portugueses como sendo uma viragem importante.
A Revolução dos Cravos.
33 Anos...
E agora?.... O que teremos coragem de mudar?

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Praia do Pedrógão

Para muitos um local desconhecido, para mim, parte da minha identidade.
Os meus primeiros verões em Portugal foram passados nos Pedrógão, aquilo é que era vida, só brincadeira, praia e água, sem qualquer responsabilidade, só diversão:)
Os anos foram passando e a minha praia foi mudando de fisionomia. Foram crescendo construções que desfiguraram a Praia, destruíram-se edifícios de interesse histórico em prol de um desenvolvimento que até hoje ainda não percebi qual foi e o areal tem vindo a diminuir.
Não deixo de me sentir ligada a esta terra por causa disso, tenho sangue da praia (meu pai), sou “pescina” como dizemos por aqui, meia costela, mas sou e com muito orgulho!
Não gosto de ver que o Pedrógão mais parece um dormitório, que a Câmara local só se lembra da sua existência no Verão e para cobrar os impostos, fico triste porque são poucos os que tentam preservar as memórias deste local que nasceu de muita persistência e tenacidade de grandes homens e mulheres. Contudo a Praia existe, está viva e vai resistindo às loucuras do Homem.
Partindo para o aspecto da praia em si, do areal, também por força humana, o nível da água vai subindo e todos os anos a erosão leva mais uns metros cúbicos de areia. Não sou assim tão velha, mas recordo-me da praia bem mais larga e que não tínhamos que descer para ir ao encontro do mar!! Hoje, a praia, de Inverno, está de tal modo “escarnada” que se tornou normal, algo que muitos se lembram de poucas vezes terem visto: as pedras da praia.
Só uma nota “escarnada” é uma expressão que utilizamos para dizer que “se vê a carne”, que está muito fundo, neste caso, o mar levou tanta areia que vemos o que está por baixo dela, ou seja uma formação rochosa.
Esta formação rochosa, que apenas vemos no período de Inverno (por enquanto) e que antes não se via, veio mostrar uma nova riqueza desta praia, uma série de fósseis, muitos em bom estado de conservação, outros nem por isso. Não sou perita nesta área, não sei nomes nem coisa que o valha, mas sei ver que são fósseis, que ali está “gravada” uma parte da história do Pedrógão e que ocorreu há milhares de anos atrás. Decidi tirar umas fotos. Anexo algumas, só para partilhar uma riqueza que é de todos, mas que poucos estimam.















terça-feira, 13 de março de 2007

Futebol

Futebol!!!
Ena, ena, aí vem um tema da minha área de interesse. Estranho até ao momento ainda não ter falado sobre o assunto, mas a verdade é que cada vez mais me desaponta o futebol. Não falo apenas do futebol como desporto, porque esse definha cada vez mais, mas também do negócio montado e desenvolvido em torno deste desporto tão belo como emocionante.
O futebol tem perdido e bastante!! Já não se joga pela carolice, já não se brinca e os ditos profissionais, cada vez mais demonstram, na minha humilde opinião, um desconhecimento do que é o futebol, pelo menos aquilo que foi idealizado porquem o inventou.
Mas quilo de que quero falar é da mais recente polémica: os salários dos jogadores do Sporting. Não me interessa se um determinado jogador mais mais do que outro que até tem mais qualidade ou carrega a equipa ás costas. Isso é irrelevante!!! O que me choca é falarem de milhares de euros como quem fala de migalhas, e, fico ainda mais abismada quando acham que pagam muito de imposto, o que me leva a outra polémica.
Vamos lá por partes: salários dos jogadores: foram expostos os “hipotéticos”salários dos jogadores do Sporting, que também podiam ser do Benfica ou do FC Porto. Digo hipotéticos, porque nada me garante que são verdadeiros, não vi a folha de pagamento, mas deduzo que sejam se não estes, muito próximos da realidade. Só assim de repente temos jogadores que ganham 30 mil euros por mês, isto salário bruto, sem incluir os prémios de jogo e outras regalias. Não sei quais as taxas que estes maganos têm a nível de IRS e Segurança Social, mas creio que levam líquidos cerca de 25 mil euros para casa. Se fizermos as contas a quanto recebe POR ANO uma pessoa que aufere o salário mínimo nacional, vamos ter a módica quantia de 4300 euros. Tentando não complicar as coisas, por mês um jogador de futebol ganha mais do que muitos portugueses em vários anos de trabalho, mas acham que não devem deduzir impostos sobre os 100% daquilo que auferem de vencimento. Porquê??? Então não está visto, é uma profissão de desgaste rápido. Convenhamos, contar todo aquele graveto não é fácil, é deveras um acto muito desgastante. Perdão, é porque muitos só são profissionais do futebol até aos 30 anos. Juventude, se receberem 30 mil euros por mês durante 5 anos…. Não sejam hipócritas, porque quando isso for uma profissão de desgaste rápido, o que dirão aqueles que de facto trabalham, que têm de se levantar de madrugada para apanhar não sei quantos autocarros, ou comboios, que trabalham 5 dias por semana, 8 horas por dia, fora as horas extras que muitas vezes não recebem, que carregam dezenas de quilos às costas, que trabalham à chuva e ao vento e têm que ir para o centro de saúde, porque não têm médico ou fisioterapeuta a acompanhá-los diariamente, já para não dizer que não têm verba para médico particular, porque a vida não está fácil, e no final do mês levam apenas 400 euros para casa. Olhem que estes não são assim tão poucos como isso e os seus patrões não são tão condescendentes quando estes erram, dizendo que foi azar. Se errou vai para a rua!!
Sou fã do futebol, adoro este desporto, mas daí a fingir que não tenho cérebro e a aceitar que queiram fazer de mim parva, desculpem lá!!!! Não sabem qual o dia de amanhã?? Eu também não!!! Poupem, invistam, há mais coisas do que grandes máquinas ou gajas agarradas ao fundo das calças. Sejam inteligentes e utilizem a massa cinzenta para mais do que chamar panhonhas aos outros, atirarem-se ao chão e fazerem-se de coitadinhos. Se tiverem dúvidas, perguntem a jogadores de outros países que pagam os impostos como qualquer contribuinte e não andam a bufar, porque é uma profissão de desgaste rápido.
É normal que primeiro se pense em nós, mas há que ter o mínimo de respeito pelos outros. São diferentes em quê?
Depois, por favor, vejam lá se começam a jogar futebol, porque ao que dizem é para isso que são pagos, não para se andarem a apalpar em campo, a ver quem tem a cabeça mais dura, ou a ver quem insulta mais vezes o árbitro ou os colegas de equipa. Querem ser tratados de modo especial, então comportem-se como tal. Que mais valia é que trazem ao país? O que fazem pelo crescimento do PIB?
Uma coisa é FUTEBOL, outra coisa é o negócio grosseiro e aquilo que infelizmente vamos assistindo semanalmente (sinceramente já vi crianças a jogarem bem melhor e…. de borla).

sábado, 10 de março de 2007

Nova aventura

Hoje um texto curtinho :)
Há que compensr os testamentos anteriores, certo?
Como tenho "muito" tempo disponível, decidi frequentar um curso livre de língua e cultura de russo e armeno. A ideia é pelo menos saber dizer duas palavras em russo:) Vamos lá ver como irá correr esta experiência.
Aquilo não é propriamente fácil, acreditem, círilico não é de todo um alfabeto simples!!! Então o que se pensou? Criar um blog! Para o grupo e não só:) Hoje criei o blog, segunda começo a debitar informação para o mesmo:)
A ideia é deixar as nossas impressões e imagens dos momentos de aprendizagem.
Quando virem as imagens da parte culinária....... Acreditem ou não aquilo é bom!!!
Já agora, aqui fica a morada que pode ser visitada a partir de 12 de Março 2007:
Inté à próxima:)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Rouxinol

A folia já passou, quem não teve oportunidade de ir a um dos recintos de foliões, sempre teve a televisão ou pelo menos os espaços noticiosos para mostrar um pouco do que foi o Carnaval por terras lusas e não só!!
Agora está na hora de regressar à dura realidade e ter mais cuidado com as críticas, porque a partir daqui levam a mal sim senhor!!!

Ontem passaram na TV um programa do Rouxinol Faduncho. Apenas tive oportunidade de saborear a última parte, contudo maravilhoso :)
E porquê esta introdução???? Não foi certamente pela forma simples mas brilhante de fazer crítica, pelo sotaque maravilha, mas sim pelo que me fez recordar. Peço desculpa, mas apenas posso recordar o passado, não é saudosismo exacerbado, nostalgia, “bater no ceguinho”, simplesmente só consigo recordar o passado, uma vez que o futuro apenas posso imaginar. Como diria uma prima minha, o dia de amanhã ainda ninguém o viu e se alguém já o fez é favor contactar-me para me relatar essa experiência e todo o processo que leva a ver o dia de amanhã. Portanto irei certamente fazer muitos recuos e avanços, tal máquina do tempo :)
Então como estava para contar, recuei até à secundária. Grande salto, mas também grandes momentos :) E aqui sim sinto alguma nostalgia pelo facto de nos divertirmos com simplicidade, de sermos mais sinceros do que somos agora, de arriscarmos mais, de nos mostrarmos contra o sistema, coisas da Geração Rasca, da qual me orgulho fazer parte. Não, nunca fui uma revolucionária, queria mesmo era passar despercebida, que ninguém me moesse o juízo, como continua a acontecer. Não provoco e quando me provocam, bem, o meu lado de "pescina" muito provavelmente vem ao de cima: coloco as mãos na cintura, abano-me toda, pergunto se há algum problema e se estiver mesmo irritada aquele som particular aqui da praia vem à toa. Há que encarar e mulher da praia tem destas coisas, não tem medo de ser quem é e eu tenho orgulho de ser quem sou.
Pois bem, não fui revolucionária, mas conheci a minha conta de revolucionários, fugi do baptismo a que os mais velhos nos sujeitavam, joguei à sueca (jogo proibido por causa das supostas apostas), via os meninos a jogar à bola e basquetebol. Gostava particularmente quando chegávamos ao verão pois eles tiravam a t-shirts, isso é que era alimento para a vista….. Hoje esses mesmos meninos, por mim, podem ficar com as t-shirts vestidas, enfim, o corpo denuncia o uso abusivo de bebidas alcoólicas, tipo cervejinha, a idade não perdoa…
Depois, o teatrinhos que faziam para as festas, os programas de rádio, que acabavam por ser mais para quem os produzia, porque o sistema de som era tão bom que não se percebia muita coisa. Convenhamos, a tecnologia não era o que hoje conhecemos e fazia-se mais esta coisa pela carolice e pelo gosto de se ser diferente. Mas do que percebíamos era o suficiente para nos divertirmos. Os teatrinhos eram do melhor. Recordo-me das imitações do Herman e do José Eduardo Moniz, as graças que se faziam, vamos lá a ver, olha “ele é mais bolos”:)
E as cartas de amor?? Coisinha mai linda!!! O que me diverti com aquelas cartas!! A autoria era quase 100% da minha colega. Neste “crime” eu só dava uns toques e aprimorava com a caligrafia. Parecíamos mesmo agentes, uma a verificar e certificar-se que ninguém vinha ou via, a outra desesperadamente à procura da mochila, daquele que na altura era só considerado o gajo mais bom da escola. Este personagem existe em todas as escolas e estimula a louca e animada imaginação das jovens, que tudo fazem para chamar a sua atenção. O desgraçado tinha o terrível hábito de colocar a mochila em pontos altos, o que nos obrigava a algum exercício físico. Utilizo o termo no plural porque estamos a falar de um trabalho de equipa e nós íamos alternando entre o posto de vigia e a colocação da mensagem (carta) na mochila do jeitoso.
Depois a parte da diversão. Numa primeira fase era a escrita da carta. Ainda hoje guardo todas as que levaram com a minha caligrafia e modéstia à parte eram lindas!!! Levei-as comigo numa viagem que fiz e por incrível que pareça serviram para me fazer pensar positivo:) reli-as e sempre que o fiz, senti-me bem, pois percebia que de facto, nada como a juventude para fazer aquilo que depois dos 20 temos medo de fazer: sorrir, arriscar e muitas vezes seguir em frente. Acho que na altura escrevi uma da minha autoria, em que nas entrelinhas estavam uma série de mensagens e pensamentos que a olho nu eram difíceis de decifrar. Foi giro voltar a escrever daquele modo.
Depois da escrita das ditas cartas, de colocá-las na morada (mochila) do rapaz maravilha, apenas tínhamos que esperar que ele abrisse a mochila encontrasse a carta e que saboreasse aquelas doces palavras. Como foi lindo!!!
Escrevo e ao mesmo tempo visualizo a cena, como se de um filme se tratasse:)
Ali estava ele, com os seus colegas mais chegados a subir a escadas e a ler a carta. Nunca poderíamos ter imaginado que aquelas cartas iriam suscitar tal interesse naquele rapaz e, muito menos, que ele fosse mostrá-las aos colegas. Depois era vê-los a rirem das coisas que estavam escritas e a tentarem descobrir quem teria tido a ousadia de escrever aquelas palavras. Nós, em ânsias, a pensar que íamos ser desmascaradas, o que teria sido um calvário, porque teríamos de ouvir os seus comentários ad eternum. Felizmente, o alvo só descobriu de quem era a autoria das cartas por nós, o que também teve uma reacção interessante, eu por exemplo fiquei com a nódoa negra, a minha colega com o alvo:)
Não voltei a escrever a outro aquele tipo de carta que tinha sempre um início fabuloso e uma despedida cordial:) Não teve a nada a ver com a nódoa negra, mas desde então mais ninguém me inspirou daquele modo.
Este foi igualmente um período produtivo na minha escrita. Foi aqui que nasceram as minhas “divagações”, através daquilo que chamei prosa em meia linha. Coisa estranha? Nem por isso. Ensinam na escola toda uma série de regras sobre a poesia relacionadas com a métrica dos versos, as rimas e por aí além. A minha prosa em meia linha é isso mesmo, pois não respeita qualquer tipo de métrica e não rima. Simplesmente em vez de fazer texto “corrido”, fui dividindo o texto. Certo é que poucos dos que leram os meus textos diziam que de facto era poesia!? Estamos a falar de pessoas com 16, 17 na altura, pelo que já dá para ver a credibilidade, de qualquer modo assim mantive os textos, assim os tenho passado para pc e o mais engraçado é que num só texto consigo encontrar várias formas de ler e várias interpretações, que se perderiam caso estivessem em prosa. Parece estranho, talvez bizarro, mas é mesmo assim. Um dia destes vou ao baú das memórias e transponho um dos textos para a blogosfera.
Após este período tão fértil em momentos tão sui generis a veia artística acalmou e quase extinguiu. Já não me lembro da última vez que fiz uma prosa em meia linha e o número de textos também diminuiu drasticamente, de qualquer modo não é muito preocupante, uma vez que não dependo financeiramente da escrita, e, ainda bem porque em Portugal estaria tramada!!!
E tudo isto porquê? Por causa do Rouxinol, esse ganda maluco que tem uns cães lindos, mas lindos!!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Carnaval

Dia de Carnaval!!!!
Ao que parece a loucura para alguns, para outros apenas um dia como todos os outros.
Esta é uma data celebrada por todo o país desde que me lembro, pelo menos desde o fim da ditadura. Como os tempos, também sofreu alterações e como os portugueses têm muito pouca auto-estima, também o Carnaval sofreu grandes alterações e como esponja que somos tem vindo a ficar cada vez mais parecido com o Carnaval do Brasil.
Não que tenha alguma coisa contra o Carnaval do Brasil, muito pelo contrário, acho espectacular, próprio, original. Ao que não acho graça é ao facto de destruirmos aquilo que é original de Portugal. Tudo bem, temos influências do Carnaval brasileiro, a isso chama-se processo de globalização, mas daí a eliminarmos o Carnaval Trapalhão e o Entrudo é um exagero! Afinal identificamo-nos com o quê? Está na moda, em pleno Inverno, com temperaturas baixas, andarmos na rua com vestimentas reduzidíssimas. Para o lado masculino (em geral) nada de errado, afinal o que é bonito é para se ver, mas será que a nossa cultura é assim tão pobre ou tão desprezível que tem de ser marginalizada?
Recordo-me quando da minha infância com um sorriso nos lábios. Não que o Carnaval, melhor dizendo, o Entrudo, fosse uma época especial ou de que gostasse particularmente, mas o convívio era o máximo:) Não havia dinheiro, nem lojas para comprarmos os disfarces, então tínhamos que usar a nossa imaginação. Íamos ao armário procurar roupas velhas, principalmente se fossem dos mais velhos, dávamos umas tesouradas, vestíamo-nos e quem podia comprava uma daquelas máscaras em plástico, ou então fazia uma máscara de papel com buracos para os olhos e para a boca. E lá íamos nós todos contentes em grupo correr a terreola a bater à porta das pessoas à espera que nos dessem uma esmola. Ao contrário do bolinho a ideia era não nos reconhecerem, mas em sítios pequenos está-se mesmo ver que isso não acontecia, mas divertíamo-nos. Corríamos que nem doidos, brincávamos e ao final do dia estávamos cansadíssimos mas felizes.
Agora até nisso é uma competição: “a minha fantasia é melhor do que a tua, comprei-a em XPTO!!”, onde está a graça disto? Não seria mais divertido serem os miúdos a construírem a sua fantasia? Querem fazer como no Brasil, ok, mas podiam preservar algo português, como a construção das fantasias por parte das crianças. Felizmente ainda existem locais neste país que vão preservando tradições que são mais antigas do que qualquer português, principalmente no Norte de Portugal, envolvendo miúdos e graúdos. Mais do que isso, chamam os meios de comunicação para divulgarem o que de mais tradicional e português existe.
Tendências!!! É tudo uma questão de moda, espero apenas que quando quiserem de facto fazer algo mais tradicional não seja tarde de mais e o Entrudo passe a ser mais uma daquelas tradições pagãs que se perderam no tempo.
Até lá, mantenham esse bom espírito português da auto-crítica, isso não será de facto um problema porque Portugal é um verdadeiro “geiser”, são precisos apenas alguns segundos para termos mais um momento hilariante de estupidez natural. Este é um terreno fértil para humoristas, para a crítica o difícil mesmo é a escolha, tal não é a panóplia de momentos e temáticas oferecidos. Ele há desporto, política, voos da CIA, guerra, ambiente, até o internacional pode ser adoptado!! Mas os reis, pelo menos deste Carnaval são sem dúvida a Política e o desporto (futebol em particular).Portanto, vamos lá cambada para a rua divertirmo-nos porque “a vida são 2 dias e o Carnaval são 3”, como “é Carnaval, ninguém leva a mal” e “Tristezas não pagam dívidas”!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

O início de uma nova era :)

Ora aqui estou eu!!!
Após tantos anos a escrever no meu caderno de capa preta as minhas ideias, loucas ou nem tanto, decidi entrar no mundo da blogosfera:)
O nome do blog, bem, quer dizer, enfim, gostava que fosse apenas “divagações” tal qual os meus caderninhos, mas o mundo dos blogs tem destas coisas, e, por incrível que pareça única palavra que me ocorreu para acrescentar às divagações foi precisamente “loucas”.
Porquê “loucas”?? Até ao momento não sei porquê, até porque penso que os post’s não venham a ser loucos ou doidos, quanto muito confusos, a iniciar numa coisa e terminar noutra completamente diferente, ao sabor da velocidade e capacidade de saltar de assunto do meu cérebro. Tudo bem, sei que tenho um ou outro parafuso solto, mas daí à loucura… ficará depois ao critério de quem passar os olhos pelos textos.
Aí está ela a justificação do nome do blog, um espaço onde todas as ideias e pensamentos são relevantes :)